FANTASMAS
Os seres que povoam a minha mente
Nas noites de tempestade e de insônia
São almas errantes que tristemente
Vagam pela terra sem alegria.
Não os quero comigo, em minha cama
Não os quero em meu pensamento
Mas voltam sempre atrás de uma chama
Em busca de uma alma em movimento
Não os conheço estes seres flamantes
Talvez noutros tempos com eles vivi
São do passado, d´uma vida distante
Ou talvez como eles, eu já morri!!!
Doroni Hilgenberg
Sobre a obra
Nao sei se acredito em FANTASMAS, no entanto fiz este poema num instante, depois de ler os sonetos de FLORBELLA ESPANCA. Mas este genero, não faz meu estilo de escrever.
Nao sei se acredito em FANTASMAS, no entanto fiz este poema num instante, depois de ler os sonetos de FLORBELLA ESPANCA. Mas este genero, não faz meu estilo de escrever.
7 comentários:
Doroni, também não faz muito o meu estilo, viver fantasmas, olhar para trás... Muitas vezes, no entanto, somos forçados a isso, quando sombras translúcidas nos povoam a mente, quando nos arrastam para situações que queremos esquecer. Mas a vida não pode ser isto, a vida é fascinante e bela, tem de ser vivida de forma maravilhosa... o amanhã é hoje!
Beijo de muito carinho, querida Doroni.
Carlos
É um poema escrito á medida...das badaladas de um velho relógio...Ás vezes, os fantasmas são apenas poeiras que ficaram demasiado tempo guardadas dentro de nós...Se abrires a janela num dia de sol...verás...que eram apenas borboletas que queriam partir...
Beijo
Graça
Pode não fazer o teu género, mas eu gostei muito.
Um beijo de carinho, querida Doroni.
Enxota esses "fantasmas" que te entristecem para bem longe, querida Doroni. E abre a tua cabeça à parte bela da vida, porque ela também existe sim!
Um beijinho
que belo blog, que bom vir aqui.
maurizio
Belo poema e achei seu blog muito lindo. Colorido como você. Beijos
Passeando pelo seu blog.
Adoro Florbella Espanca.
E mesmo não sendo seu estilo o texto feito por você... Fiquei parado olhando os seus e, possivelmente, lembrando dos meus fantasmas. Adorei!
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