sexta-feira, 15 de abril de 2011
RENÚNCIA
RENÚNCIA
Releve meu amor se já não canto
aquela canção que te enternecia
foram-se os anos, sobreveio o pranto
tanta arrogância só me entristecia
Releve meu amor se já não sinto
nenhum prazer em acariciar teu rosto
não sei fingir e também não minto
nesta noite triste em que o amor é posto
Mas sempre lembrarei que fostes meu
e que no passado nosso amor foi doce
mesmo não sendo tu um semi-deus ...
E nessa renúncia se meu amor feneceu
como uma chama que se apagando fosse
não foi por falta de ânseios meus!
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5 comentários:
Que poesia belissima. Fazia um bom tempo, que não esbarrava em uma peça extraordinária. Mas, tem uma coisa, falar da beleza da sua escrita é, redundância.
Parabens, de verdade, do fundo da minh'alma.
Um abraço aperado na alma.
Lindo texto!
Estava com saudades!
Sim, mas o amor que fenece não é o mesmo que aduba o solo da paixão e germina a semente do sentimento trazendo à luz a planta que floresce amor novamente?
Dorini, obrigado por seu carinho e atenção ao meu blog! Fiquei muito feliz com sua doce presença. Abraço!
Dorini, Milton Hatoum deve lembrar-se sim. Pessoa doce como você não é fácil esquecer. Fico feliz que compartilhamos essa experiência de estar na presença de um escritor tão brilhante e ao mesmo tempo uma pessoa tão agradável e accessível. Outro abraço!
Oi. Tudo blz? Estyive por aqui dando uma olhadela. Muito linda suas poesias. Gostei. Apareça por la. Abraços.
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