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terça-feira, 10 de agosto de 2010

FRAGIL FLOR


















FRÁGIL FLOR


Penso no amor que já não ama
penso no carinho que acabou
penso no vazio da minha cama
e sinto a amargura que ficou.

Agora sou estrela que não brilha
agora sou a noite sem luar
logo seguirei a mesma trilha
da tristeza que ficou no seu lugar.

Hoje sou o dia que não vibra
amanhã serei o sol sem seu calor
no futuro perderei a minha fibra
serei uma frágil e esmaecida flor.

Mais tarde tu lerás esta poesia
feita com desvelo e muito amor
de quem será?- tu pensarás-
e eu, então serei magia
ante os olhos de um alegre sonhador!


Doroni Hilgenberg

8 comentários:

CESAR CRUZ disse...

Doroni,

Belo poema,parabéns! Invejo vocês poetas, sou tal fraco no quesito poesias...

bjão
Cesar

Graça Pereira disse...

Doroni
Maravilhoso poema sobre o vazio deixado...sobre um amor que acabou...mas talvez o sonhador ao encontrar aquela pequena flor...tão fráfil e amarelecida pelo tempo...nas suas mãos talvez fique um perfume de um amor e um pensamento
daquela que foi tudo na sua vida.
Beijocas
e bom fds
Graça

Roberto Costa Carvalho disse...

Doroni, aceite meus cumprimentos! Poema muito bonito, inspirado e inspirador.
Parabéns!

Rockson Pessoa disse...

Oi Doroni,

Não saberia o que dizer sobre teu poema... Diria que entendi a natureza do mesmo. Por fim... Digo que sigo olhando e admirando o brilho da estrela e a beleza que fica em tudo que somos e temos.

Bjoo e te sigo!

xistosa, josé torres disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
xistosa, josé torres disse...

O amor é isso mesmo.
Um vazio que se pode "esvaziar" ou transformar num mar alteroso.
(a redundância é propositada)
Temos que saber sobreviver ... no vazio ou no meio de multidões, com luar ou sem lua, com sol ou dias cinzentos..
Mas o sol brilhará sempre e os sonhos, quando bem sonhados, podem transformarem-se em realidade.
É inexorável.

Obrigada pela visita à minha casa.
Estou de férias e um pouco fugitivo.
Vou tentar aparecer mais vezes.
Uma boa semana.

Anônimo disse...

Na fase que estou este poema meio que me deixou um pouco triste, mas como forma de arte, está muito bom

Cadinho RoCo disse...

Não devemos nos permitir ao que não queremos ser.
Cadinho RoCo