LEMBRANÇAS
Eu ainda me lembro
Das frias noites de inverno
Todos ao redor da lareira
E mamãe a nos contar
Uma antiga e bela história
Depois meio cansada
Cochilava em sua cadeira
Mas logo sem demora
Acordava bem ligeira
Nos levava para a cama
E nos cobria até às orelhas
Mas eram as suas histórias
Que contadas à sua maneira
Nos acalentavam a noite inteira
Pela manhã bem cedinho
Que friozinho...
Tanta neve lá fora no chão
Em casa tudo quentinho
Com o gostoso calor do fogão
Na mesa um cafezinho
E grossas fatias de pão
Quantas saudades de outrora
Dos tempos que já se foram
Tempos que valiam ouro
A infância e seus tesouros
Uma trova
Eu não consigo achar rima
Para teu nome Mamãe
Porque tu és obra prima
E só existe uma Mãe!
Doroni
Eu ainda me lembro
Das frias noites de inverno
Todos ao redor da lareira
E mamãe a nos contar
Uma antiga e bela história
Depois meio cansada
Cochilava em sua cadeira
Mas logo sem demora
Acordava bem ligeira
Nos levava para a cama
E nos cobria até às orelhas
Mas eram as suas histórias
Que contadas à sua maneira
Nos acalentavam a noite inteira
Pela manhã bem cedinho
Que friozinho...
Tanta neve lá fora no chão
Em casa tudo quentinho
Com o gostoso calor do fogão
Na mesa um cafezinho
E grossas fatias de pão
Quantas saudades de outrora
Dos tempos que já se foram
Tempos que valiam ouro
A infância e seus tesouros
Uma trova
Eu não consigo achar rima
Para teu nome Mamãe
Porque tu és obra prima
E só existe uma Mãe!
Doroni
Este poema é dedicado a minha mãe; Diná Ribeiro Dias, de saudosa memória,
mas feito quando ainda em vida.
13 comentários:
Em meio a tanto sofrimento e em meio a tantas coisas ruins praticadas por nossos semelhantes é revigorante ler poemas como os que leio em seu blog, dão tranquilidade e serenidade ao espírito.
Nossa!! Estou surpresa!!
Tambem não sei porque tenta novamente.Acusa o que?
Abraços e muito obrigada.
Roseny,
Bom dia!
Pois acusava o LOGIN, só que eu refazia e não conseguia entrar, mas agora deu certo e já carimbei sua página
bjs
Doroni
Laguadia.
Temos de dosar não é?
´Não podemos nos perder entre espinhos, é preciso que haja flores também"
bjs
Doroni
Sempre prazeroso ler seus trabalhos
Que Deus conserve essa parceria
E seja longa e duradoura
Beijo
Obrigada pela visita, volte quando quiser.. ^^
Um abraço.
Um Violoncelo reage ao toque
Vibram as cordas, solta-se a melodia
Das mãos escultoras das notas
Saem afagos de sonora magia
Uma alma reage aos acordes
Um coração bate ao compasso
Uma voz entoa dolentemente
Um corpo deseja o abraço
Um feliz fim de semana
Doce beijo
ESTIVE AQUI QUERIDA AMIGA E POETA LENDO TEUS BELISSIMOS VERSOS E POEMAS!
BEIJO GRANDE!
Adorei!
Oi Rebeca,
estive em seu Blog e adorei, mas não consegui postar comentário
Obrigada pela visita
bjs
Doroni
Doroni,
Eu sei o que é sentir a falta de uma mãe e que maravilha que fez essa homenagem ela ainda viva. Nossas dores são transformadas, ainda bem, né?
Adorei seu retorno, muito gostosa essa troca aqui na blogosfera.
Estamos presenteando os amigos com um selo do nosso blog, espero que aceite. Mesmo assim, deixo um beijo enorme e um maravilhoso final de semana.
Não quero mais perder sua casa de vista.
[o nosso sistema de comentário é moderado, por isso não deu pra visualizar de imediato]
=]
Rebeca
-
Olá Doroni!Maravilhosos seus poemas, lembranças e sentimentos traduzidos em palavras, me faz recordar tbm muitos momentos que aquecem o coração!!
Parabéns pelo seu trabalho!!
Abraços
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